Argentina implora por ‘morte digna’ da filha de dois anos

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Durante o parto, ela ficou um tempo sem receber oxigênio e isso pode ter provocado danos cerebrais ao bebê. Em carta a políticos, Herbón afirma que a situação da criança é “irrecuperável e irreversível” e que existe um “vazio legal” na legislação da Argentina que impede a retirada dos aparelhos que a mantém viva. A mãe também diz que quatro especialistas consultados por ela dão parecer favorável a “retirar o suporte vital” de Camila.
Em entrevista à BBC Brasil, Selva contou que o marido e a outra filha, de 8 anos, não visitam mais a menina porque não suportam vê-la crescendo sem sentir nada. “Na minha concepção de mãe, ela não tem vida digna. Camila não vê, não escuta, não chora, não sorri. Eu e meu marido não queremos que ela tenha uma vida mantida de modo artificial”, disse. “Outros pais podem preferir ter um filho nestas condições para poder acariciá-lo todos os dias, mas não é o que entendo como vida para minha filha”, acrescentou.
O apelo da professora foi destaque nos principais jornais da Argentina e gerou manifestações de especialistas pró e contra o pedido da mãe.
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